Importância do transporte rodoviário no sul e sudeste do Brasil
Uma reflexão para que você entenda a influência das regiões mais ricas do Brasil no planejamento do transporte rodoviário
Para conhecer a real importância do transporte rodoviário no sul e sudeste do Brasil, precisamos refletir sobre todo o sistema de transportes do país. Sabemos que o Brasil é um país com dimensões continentais, apresentando uma larga extensão norte-sul, além de uma grande distância no sentido leste-oeste em sua porção setentrional. Por esse motivo, é necessária uma ampla rede articulada que ligue os diferentes pontos do território nacional a fim de propiciar o melhor deslocamento de pessoas e mercadorias.
Segundo matéria do Mundo Educação, as regiões sul e sudeste, estas redes precisam ainda mais de infra estrutura pois a indústria e o agronegócio são muito desenvolvidos movimentam milhões de toneladas de cargas todos os anos dentro desta região. Além disso, para que o país possa ampliar as exportações, importações e, principalmente, os investimentos estrangeiros, é necessário que os meios de transporte ofereçam condições para que os empreendedores tanto do meio agrário quanto do meio industrial possam ter condições de exercer suas funções sociais.
No Brasil, a estratégia principal foi a de priorizar a estruturação do sistema rodoviário – sobretudo a partir do Governo JK – em detrimento da construção de ferrovias e hidrovias, que só recentemente vêm recebendo maiores investimentos.
As rodovias no Brasil
O transporte rodoviário no Brasil foi – e ainda é – o meio responsável pela maior parte dos fluxos de bens e pessoas no país, que priorizou a sua construção para favorecer as empresas estrangeiras do setor automobilístico e promover a entrada delas no país. A expectativa era estruturar o modal rodoviário a fim de propiciar a construção de polos industriais de automóveis no Brasil com o objetivo de ampliar a geração de empregos, embora hoje as indústrias desse setor empreguem cada vez menos trabalhadores, em função das novas tecnologias fabris.
Outra característica da implantação das rodovias no Brasil foi a integração das diferentes partes do território brasileiro, que concentrou seus investimentos nas regiões litorâneas, principalmente de sul e sudeste. Esse quadro começou a mudar ao longo do século XX, destacando-se a construção da capital Brasília. Assim, rodovias como Belém-Brasília, Cuiabá-Porto Velho e tantas outras tinham como preocupação estabelecer a ligação entre pontos e localidades até então desconectados.
Custos altos e privatizações
A grande crítica a essa dinâmica questiona a opção por rodovias, algo não muito recomendado para países com larga extensão territorial, como o Brasil. Em geral, as estradas costumam ter um custo de manutenção mais elevado do que outros meios de transporte, como o ferroviário e o hidroviário, além de um maior gasto com combustíveis e veículos. Em virtude dos elevados custos e da política neoliberal de redução dos gastos públicos em investimentos estruturais, iniciou-se uma campanha de privatização das rodovias, que encontrou o seu auge na década de 1990, mas que ainda ocorre atualmente através de concessões públicas.
Apesar disso, a qualidade das rodovias no Brasil é bastante ruim, além da larga quantidade de estradas não pavimentadas. Elas oneram os gastos públicos, que muitas vezes não conseguem atender às necessidades principais, fator que não se modifica nem com as privatizações, uma vez que as concessões costumam ocorrer apenas com as estradas que já estão prontas e estruturadas.
Sul e Sudeste gerando riqueza
Sul e Sudeste do Brasil são as regiões mais industrializadas do país representam 79% de toda a atividade fabril brasileira. Já o agronegócio possui aproximadamente 72% de sua atividade nestes regiões. Todo esse potencial exige empresas de transporte rodoviário estruturadas e eficientes.
Região Sudeste
Considerada a região mais forte economicamente – e reunindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo -, o Sudeste se destaca, no agropecuário, pela produção de cana de açúcar e de carne bovina. Integrante do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP) e da Ordem dos Economistas do Brasil, Afonso Arthur Neves Baptista afirma, em matéria do site Terra, que 50% da cana brasileira é produzida ali. Outras culturas são algodão, amendoim, café, milho, mandioca, arroz, feijão, soja, arroz e laranja. De acordo com Baptista, o rebanho de bovinos é um dos maiores do país, permitindo a instalação de indústrias de leite e frigoríficas, com destaque para Minas Gerais.
Entre os principais ramos industriais está o de construção de aviões, feito pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), e o petrolífero. Segundo o conselheiro da Corecon-SP, o setor de aviação é um dos mais desenvolvidos tecnologicamente e um dos que mais compra e vende produtos para o exterior: “O maior importador é a Embraer e o maior exportador é a Embraer também. Ela importa equipamentos para complementar os aviões”, ressalta. Além dos aviões, a região ainda exporta veículos de carga, automóveis de passageiros, máquinas para terra, petróleo bruto e produtos agropecuários, como carne bovina, suína e de frango, café em grão, soja. Também vende para países da América Latina, da Ásia, da Europa e da América Central rações de animais, sucos e minério de ferro.
Região Sul
Entre os estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, a produção de soja é bastante significativa. Segundo o professor da Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Eugenio Stefanelo, a soja é o produto de maior expressão dentro do setor agrícola da Região Sul. A produção de arroz e trigo também ganha destaque no Rio Grande e no Paraná, respectivamente. Outros fortes da região são a avicultura e a suinocultura, estando Santa Catarina em primeiro lugar na criação de aves, e Paraná em segundo na região. Apesar de não se igualar a produção bovina do Centro-Oeste do país, no qual o Mato Grosso tem um dos maiores rebanhos, a bovinocultura também é significativa. “A pecuária leiteira também é forte nos três estados e está aumentando”, afirma Stefanelo. A soja e as carnes são as grandes pautas da exportação, vendidos para países do Mercosul e do Oriente Médio, China e Estados Unidos.
Assim como a região Centro-Oeste, os alimentos também têm representatividade no setor industrial, com o processamento de carnes de frango e suína, soja, trigo e milho. A indústria madeireira não contribui somente para o setor moveleiro, cujo maior parque se encontra em Santa Catarina, mas também com a produção de celulose. “A produção de bebidas também é um forte. O Rio Grande do Sul é o maior produtor de vinhos do Brasil”, acrescenta Stefanelo.
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Conclusão
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